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Os mercados a debate. Diário de sessões /A Veiga 29 de maio de 2021


No sábado 29 de maio encontramo-nos na Casa de Cultura de Vegadeo pessoas participantes no projeto Eo-Alimenta. Confluímos produtoras, consumidoras, comercializadoras, representantes da administração local e da Univerdidade de Santiago de Compostela.

Falamos principalmente dos mercados, peça fulcral para a comercialização local e de alguns problemas detectados em relacionamento com a distribuição da produção de perto. Achamos que há dois factos importantes que possivelmente estão ou vão dirigir a sua evolução/mudança em um futuro muito presente. Assim ficou como importante, aliás de evidente, que quando se está a produzir é impossível deslocar-se para a distribuição/comercialização do produto. Esta evidência significa que se faz necessário construir caules, não alternativos, mas sim complementares que procurem a ajuda genérica a comercialização.

Em esta linha os mercados locais seguem a sê-la pedra angular do velho processo de venda de produtos de perto, e não somente tem esta face mercantil, aliás são pontos de encontro, de desenvolvimento das relações sociais, espaço feminino. Mas a comercialização que favorece a cultura do capital social acima indicado implica num futuro não moi longe, neste presente já, umas mudanças importantes que em muitos casos podem ser relativamente complexas como é a (re)adaptação dos horários para achegarmos a um público múltiplo.

Os mercados não podem nem devem desaparecer, mas precisam dessa ajuda complementar como pode ser a criação de grupos de consumo, vendas “on line”, cestas de compra etc.  A realidade fica presente, e detectamos certas ameaças que poderíamos conceptualizar sob os termos de “mercados contaminados”-”mercados parque-temático”. É dizer, atualmente e desde há tempo vemos um protagonismo possivelmente excessivo na venda de produtos não locais que parecem converter-se em principal objetivo ou modus vivendi do mercado local.  Este facto deve ser aproveitado para um reforçamento dos mercados, como complemento no seu fortalecimento da necessidade social que significam, mas evidentemente colocando o foco no produto local. Aliás de socialização genérica, estas novas caraterísticas implicam processos tão importantes como a coesão/inclusão social de determinadas coletividades relacionadas com a venda ambulante.

O mercado segue a ser e estar como pedra angular do agasalho que significa a produção local para a comunidade, e logicamente tem que sê-lo protagonista, um protagonista que precisa de toda ajuda possível que inclua qualquer tipo da acção para o seu conhecimento/funcionamento (venda “on line”, redes sociais, apoio decisivo da administração local, esforços de pesquisa, produção e divulgação de saberes relacionados…). O importante é construir rede, e toda ferramenta que possamos utilizar para conseguir ter sucesso neste objetivo é digna.

Escrito por Emilio Carral_Profesor títular do departamento de Biología Funcional da Universidade de Santiago de Compostela e membro do grupo Galabra

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